terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Jornalistas ameaçados no país



A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) criou na tarde desta terça-feira(19/02/2013) um grupo de trabalho que vai discutir medidas para proteger comunicadores ameaçados no Brasil. A decisão foi tomada em reunião nesta tarde, que contou com a participação de 13 representantes do governo e de entidades da classe, presidida pela ministra Maria do Rosário.

Uma das prioridades do grupo de trabalho é a investigação sobre assassinatos e ameaças contra jornalistas. Nesta tarde, foram ouvidos os depoimentos de dois jornalistas que recentemente foram obrigados a deixar o país devido a ameaças de morte.
A iniciativa da SDH visa diminuir os índices de mortes de profissionais da comunicação no Brasil, um dos mais altos do mundo. De acordo com o Comitê Internacional para a Proteção dos Jornalistas, quatro jornalistas foram mortos devido à sua atuação profissional em 2012.

Desde 1992, vinte e quatro comunicadores foram mortos no país. Segundo o comitê, o Brasil ocupa a 11ª colocação no ranking mundial dos países com maior número de mortes desses profissionais, ficando a frente de países com histórico recente de conflitos e guerras como Afeganistão, Palestina e Serra Leoa.
Para diminuir essa grande quantidade de ataques, a ministra Maria do Rosário afirmou que vai cobrar de autoridades policiais uma maior prioridade à investigação de crimes contra jornalistas.
Além disso, a Secretaria de Direitos Humanos vai catalogar e monitorar denúncias de atentados contra a liberdade de expressão.
A próxima reunião do grupo de trabalho foi marcada para 10 de abril.

Na verdade,demorou e muito, o governo tomar alguma iniciativa.
Essa iniciativa já era para ter sido posto em pratica a décadas atrás,mas como as coisas do governo sempre andam em marcha lenta(quando não beneficia eles próprios) tá ai,somos a 7 maior economia do mundo para que?se não conseguirmos proteger nem os nossos profissionais responsáveis de expor a verdade aos olhos da sociedade.
Muitos jornalistas não prestam é verdade,são absurdamente favoráveis a A ou B de acordo com as vantagens,mas não é o caso desses 24 que foram mortos. 

Fonte
G1

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