segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Desaparecimentos em cruzeiros marítimos

Entre as mais de 15 milhões de pessoas que se divertem em cruzeiros marítimos por ano no mundo, também navegam mistérios dignos de filmes de suspense. Segundo uma associação americana que monitora casos de morte e desaparecimento nesse tipo de embarcação desde 1995, 168 pessoas que estavam nas viagens foram consideradas mortas ou desaparecidas. O número inclui não apenas casos óbvios de acidentes e suicídios, mas também desaparecimentos difíceis de explicar.

O americano Kendall Carver, fundador da ONG International Cruise Victims (Vítimas Internacionais de Cruzeiros) afirmou que, só este ano, 17 pessoas morreram durante as viagens marítimas.
Ele decidiu fundar a ONG depois que sua filha, Merrian Carver, desapareceu sem deixar vestígios, aos 40 anos, em 2006, num cruzeiro do Canadá ao Alasca. Para piorar, a empresa responsável não avisou a família e doou os pertences dela para caridade.

Reportagem da semana passada no jornal britânico ‘Daily Mail’ cita dois casos mais recentes e tão estranhos quanto: o dos britânicos John Halford, 63, e Rebeca Coriam, 24. Halford tinha ido da Inglaterra para o Egito e, na noite antes de seu desaparecimento, chegou a marcar um jantar com a mulher. “Passageiros que o viram disseram que ele estava feliz e não aparentava embriaguez. Na mala dele, havia presentes para a família”, disse a mulher de John, Ruth Halford, com quem ele teve três filhos.

Já o desaparecimento de Rebeca, que trabalhava num cruzeiro de crianças e adolescentes que atravessava o Caribe, fez com que autoridades britânicas estudassem maneiras de mudar os procedimentos de investigação das embarcações que partem do país o caso está sendo apurado por um único policial, de Bahamas. Políticos do país europeu querem que seus oficiais participem.

A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar) não comentou o levantamento da International Cruise Victims, mas assegurou que a indústria assume total compromisso com a saúde e segurança de seus hóspedes.

No País, o último caso noticiado de acidente grave aconteceu em dezembro. Um jovem que estava sentado num local proibido, um corrimão,caiu no mar e não resistiu.

Fonte;
O Dia Online

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